Queria que me soubesses ler. Queria que me entendesses pelo sonho que transporta cada letrinha que te dedico...mas falta-me coragem. Não sei se quero que conheças o infinito que é o meu ser.
Hoje pedi-te um beijo. Não o tive...
Ontem queria um abraço. Não mo deste...
Tenho medo do que quererei Amanhã...tenho medo de não te ter aqui, comigo...
Não sei onde estás.
Porcurei-te durante tanto tempo amor, tanto que não sei quanto. Porcurei-te sem saber que eras Tu quem procurava. Encontrei-te e não te reconheci...Perdoa-me a amnésia. Fui-te conhecendo, fui vendo que sim, eras tu quem eu procurava. Fui-te amando sem saber se o que sinto é AMOR...Fui chamando-lhe amor, é bonita a palavra...[Não achas amor que a palavra comporta em si significados lindos?]
Hoje escrevi-te uma carta de amor. Não é linda, não é poética, é apenas uma carta...uma carta feita em papel amachucado, escrita em momentos parados, escrita enquanto resolvia a minha vida. É feia demais para te dar...digo-te apenas o que nela continha:
"Procurei-te e encontrei-te. Senti o teu beijo de uma forma tão intensa como nunca havia sentido. Reconheci no modo como fazemos amor, uma parte do meu ser. E, por isso, ADORO-TE tanto...tenho medo do futuro, tenho medo que sejas demais para mim. Mas fazes-me rir e sorrir amor...Consigo ver no teu olhar expressões de amor, de segurança e ternura. Quero amar-te sem medo, mas não consigo. Quero que sejas meu como sou tua!"
Hoje ganhei coragem...sim, estava decidida a entregar-te o meu ser...Mas hoje não te vi, hoje foste um sonho, hoje perdi a coragem.
Hoje não me lês.